Entras
em mim descalça, vulnerável
como um alvo próximo, ferida
nos joelhos e nas coxas. Pelo tacto
nos conhecemos, é essa luz
oblíqua que nos cega. E te pertenço
e me pertences como
a lâmina
à bainha, a chama
ao pavio.
O meu livro de cabeceira tem sido A Morgadinha dos Canaviais , por Júlio Dinis. Tem sido agradável passear pelo Minho em dezembro, refresca um pouco a alma com tanto calor que se passa aqui neste julho transmontano. Gosto da maneira de escrever de Júlio, que conversa com o leitor e teletransporta-nos de uma cena para a outra quando entende que é preciso. Morreu tão jovem, quantas mais obras de arte não nos poderia ter deixado? A Morgadinha e o Sr. Henrique de Souselas no Mosteiro, acompanhados pelas crianças Ilustração realizada por Alfredo Roque Gameiro, disponível em http://tribop.pt/TPd/01/70/A%20Morgadinha%20dos%20Cannaviaes Não vou fazer grandes reflexões sobre o fim do livro porque ainda nem a meio vou, mas estou tão deliciada que nem me apetece acabar. Já vou adivinhando aqui e ali certos sentimentos a nascer, mas só posso esperar pelo desenlace da cena. Deixo aqui é uma nota, referente às conjeturas que são feitas sobre a política: é verdade, tudo o que diz Júlio Dinis. Pelo
dá-me a coragem , para superar o medo, dá-me a vitória , para vencer a derrota dá-me o fôlego , para viver a vida, dá-me a espada , para matar o medo, dá-me o amor , para partilhá-lo, dá-me a certeza , para evangelizar, dá-me a comida , para a distribuir dá-me a amizade , para eu poder me rir dá-me a paz , para acabar com a guerra, dá-me o bem , para eu poder ser como TU . dá-me por favor Jesus, a fé , para eu nunca desistir. amo-te muito, obrigada por existires, e por me amares, muito mais do que eu mereço.
Na passada semana o nosso querido Goucha convidou para o seu ilustríssimo programa "Você na TV" um indivíduo chamado Mário Machado, a quem descreve como "autor de declarações polémicas". A internet incendiou-se e não faltaram críticas à TVI e ao Goucha por terem tido a infeliz ideia de convidar este indivíduo para falar. Tenho lido várias opiniões na internet e senti-me impulsionada a deixar também a minha própria reflexão sobre o assunto. Alguns incendiaram-se de revolta e ficaram chateados. Outros desvalorizaram a presença do Mário na TVI e criticaram as aqueles que criticaram tão aferradamente um programa da manhã quando lhes falta essa prontidão para criticarem falhas e outros problemas muito mais expressivos em Portugal e no mundo. Chamam-nos de "caça-fascistas" por gritarem "fascismo" aos quatro ventos. Estas notícias a meu ver não são de maneira alguma isentas, acho que ambos os jornais têm, (cada um que interprete como entender) uma
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