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Mostrando postagens de março, 2013
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira Obra Poética 1948-1988
Sinto saudades de quando aqui havia gente.

Tempestade

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Vida tão só Vida tão estranha Meu coração tão maltratado  Já nem chorar  Me traz consolo  Resta-me só um triste fado A gente vive na mentira  Já não dá conta do que sente  Antes sozinha toda a vida  Que ter um coração que mente http://www.youtube.com/watch?v=Kn2lQFyFLPo

Chuva

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É com esta música que vos deixo para o dia de hoje. Sinto-me impotente. Este tempo fere-me a alma. Eu raramente venho ao blog postar algo de jeito que não seja um poema de terceiros, mas quando tenho estudo para fazer tudo se torna subitamente imensamente interessante. Tenho quatro exames para fazer, estudar para os testes e ainda ler o «Memorial do Convento». Detesto esta pressão toda em cima de mim. Estou a pagar pela preguiça toda que tive desde o início da minha vida. Assim até parece que sou burra. Poderia ter ido para Humanidades ou então na reta final poderia ter escolhido umas disciplinas fáceis tipo psicologia e outra coisa qualquer. Mas não, Física e Química foi a minha escolha. Às vezes não sei onde tenho a cabeça. Eu tenho um relatório completo para entregar sobre a conservação do momento linear em colisões, mas aqui estou eu, a escrever para gente que nem se quer me lê. Ou seja, até falo sozinha para não ter que estudar. Os intermédios foram uma porcaria. Mas eu não