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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Reflexão Natalina

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Não recebi assim nenhuma prenda de Natal. Acho que foi justamente por isso este ano que percebi o quanto o Natal é uma época consumista. O eu não ter recebido um presente embrulhado em baixo da árvore devastou-me. No ano passado os meus pais deram-me uma viagem à Suiça e no outro ano uma máquina fotográfica. Este ano já me deram um portátil, um casaco e umas botas novinhas. Mas o facto de não ter desembrulhado nada, ou pelo menos de lhes ter pedido algo e eles não me darem (um telemóvel, que o meu está todo partido) deixou-me extremamente incomodada. Como é óbvio não fiz birra mas reparei que me estava a tornar extremamente fútil. Não sei porquê agora tenho pensado imenso em roupa e em coisas que não eram nada o meu género. Será que são os ares da capital? Estou a estranhar-me. A considerar-me fútil até, o que me traz bastante agonia, as coisas são todas cinza. Não as levamos para lado nenhum... por isso não sei o que se passa comigo. Preciso de fazer umas resoluções de ano novo muito

Reflexão de Madrugada

Há contas que jamais poderão ser saldadas. Magoar alguém não tem revés. Não tem «estamos quites». Nunca estamos quites. Não existe uma régua para medir o quanto alguém nos magoou. Já muitas pessoas me magoaram. E quantas é que eu magoei? De duas tenho a certeza, mas terão sido só essas? Até que ponto me exponho para ser magoada? Não vale a pena saldar dívidas. Marcar encontros com o passado, combinar fins de semana, cafés, passeios. É tudo uma delonga daquilo que é o terrível fim: estamos mortos. Combinar um café com o passado só adia o corte e prolonga a dor. Não seremos, nunca. Então para quê combinar encontrarmo-nos, continuar a conversar se as coisas nunca vão sair dali? Ou se saírem, é para pior? Para quê alimentar algo do qual nem se quer temos a certeza que queremos? Tenho pensado. Uma vez li uma frase que dizia qualquer coisa como "se os ex namorados voltam a ser amigos, ou é porque nunca se amaram ou é porque ainda se amam". Tenho vindo a comprovar isso.

Atualizações

Parece que eu nunca aprendo com os meus erros. Incrível que o meu regresso a casa faz-me lembrar tantas coisas. O 12º ano. Onde, pela incontável vez achei de facto ter conhecido o homem da minha vida - e foi de facto o único relacionamento duradouro que tive -, toda a minha casa me faz relembrá-lo, até a cama dos meus pais, o tapete, os quadros na parede. E de pensar que ele não teve medo nenhum de me magoar. Nunca. Pediu-me perdão para me ferir outra vez. Não choro eu nem estou triste. Apenas sinto uma coceira, como se um membro meu tivesse sido arrancado. Mas o nervo continua lá. Podia ser uma conclusão, mas ainda quero dizer algo mais. Eu mereço. Tenho é que ficar sozinha. Melhor, solteira. Sem rapazes. Para pensar. Para escolher bem. Para me construir. Pois de 18 anos de vida, ainda não sei bem que tipo de criatura sou.  Mudando de assunto. Tenho muitos assuntos pendentes. Alguns menos que outros. Este do meu ex espero estar resolvido. Não estou zangada nem triste mas

Universidade

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Já não posto há um bom tempo. Falha minha que nem tive consideração pelos meus queridos leitores, ainda que imaginários, de os informar que entrei no mui nobre curso de Engenharia Agronómica na mui nobre Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. é isso mesmo champs, estou a morar em Vila Real. Esta experiência universitária está a ser enriquecedora ao mesmo tempo cansativa, estudar dá trabalho. Quinta feira tenho uma frequência de Histologia Vegetal e ainda não percebi bem para que serve o Colênquima e nem como raio é que diferencio uma Gimnospérmica de uma Angiospérmica. As Pteridófitas são definitivamente as mais fáceis de distinguir por serem as mais desorganizadas. Se eu fosse uma planta com certeza seria uma pteridófita, tipo um feto ou assim. futebolada com os engenheiros  jantar de curso  amostra  praxe  miss e mister caloiro nossa senhora da penha  eu :3  mennie, sol & mada  quinta de vilalva  ómega  sol, dani & mada