Não li nenhuma crítica sobre o filme Titanic. Também não preciso para saber com certeza que é impessoal. Depois de 14 anos este filme continua a tocar corações, incluindo o meu. Segundo a minha mãe vi-o pela primeira vez quando tinha quatro anos, e lembro-me de chorar bastante. Aí nasceu a minha paixão pelo DiCaprio. Mas como é claro o DiCaprio não era o Jack. A minha mãe costumava chamar-me de Rose, cada vez que víamos o filme. E eram frequentes essas vezes pois tínhamos a video-cassete lá em casa. Mas depois de vir para Portugal nunca mais vi o filme. Ou vi, mas poucas vezes. À medida que ia envelhecendo o meu medo por romances tornava-se maior. Não sei porquê, talvez porque observava uma plenitude que, para mim, era inalcançável. Não porque eu não tivesse a capacidade de amar alguém tão profundamente, mas o exacto oposto - eu não achava que houvesse alguém que me fosse retribuir todo o amor que eu tinha para dar. E quando digo amor, não é o sexo, é o simples sentimento, sem um beij